quinta-feira, 10 de maio de 2007

História para aligeirar o Ambiente!

No circo verde houve um grande incêndio. O director do circo pediu a um dos palhaços verdes, que já estava preparado para actuar, que fosse rapidamente até à aldeia vizinha. O objectivo era pedir ajuda e avisar do perigo de que as chamas chegassem até lá. O palhaço verde correu até à aldeia e pediu aos habitantes que fossem com a maior urgência ao circo para apagar o fogo.
No entanto, os habitantes pensavam que se tratava de uma brincadeira e aplaudiram até chorar de tanto rir. O palhaço verde tentava explicar-lhes que era algo sério e que o circo estava realmente a arder. A sua insistência somente aumentava as gargalhadas. Acreditavam os aldeões que nunca tinham visto um cómico tão bom e que representasse tão bem. Até que o fogo chegou à aldeia. A ajuda foi demasiado tardia e tanto o circo como a povoação ficaram totalmente destruídos.

Vá lá que já se começa a dar alguma credibilidade ao palhaço!

Podemos encarar esta história da perspectiva verde..mas nem só..
Bom estudo!

4 comentários:

Rita Silveira disse...

Até é uma história engraçada. E consigo compreender perfeitamente como se pode adequar a história aos nossos dias de hoje. O problema humano estará sempre inevitavelmente no facto de só nos começarmos a preocupar verdadeiramente com este tipo de questões quando elas nos afectam directamente. No estado em que as coisas estão hoje até apetece dizer: Palhaços verdes precisam- se!

Anónimo disse...

Um dos maiores problemas na prevenção ambiental é a dificuldade de nos apercebermos do nocivos danos para o ambiente. Ao longo da nossa rotina as alterações drásticas não são " palpáveis ", logo são menosprezadas e até ignoradas. É de superior importância que nos consciencializemos que a prevenção é a única solução. No ambiente poderá não haver a hipótese de remediar. Torna-se perigoso o individualismo egoísta que provoca no ser humano a incapacidade de agir. Se é verdade que as consequências ambientais não serão provavelmente sentidas no nosso tempo, sentir-se-ão na dos nossos descendentes. É uma obrigação para com eles, e para com o planeta, agir.

Silvina Pestana disse...

É verdade! O óptimo ambiental é, sem dúvida, a prevenção!

Não é necessária qualquer formação para perceber que, em Portugal, não existe ainda, uma plena consciência no que à importância da protecção do ambiente diz respeito. Até para um transeunte mais distraído torna-se óbvio que, apesar de o provérbio “Mais vale prevenir do que remediar!” andar nas bocas do mundo, são poucos aqueles que incluem a realidade ambiental nesse princípio base do Direito do Ambiente.
Acredito vivamente que é nas camadas mais jovens da população que se pode encontrar a verdadeira vocação do palhaço verde!

As crianças e os jovens possuem o dom natural da curiosidade. Eles, melhor do que ninguém, sabem perseguir e divulgar a informação ao mundo à sua volta. Os graves problemas ambientais que muitos pais tanto se esforçam por esquecer no dia-a-dia são trazidos à discussão pelos mais jovens que, ainda que com alguma ingenuidade, ambicionam mudar o mundo com o seu contributo. Esta honesta vontade de mudar o mundo faz deste grupo da sociedade um alvo privilegiado para a educação ambiental.
Esta nossa vontade de criar, nestes futuros homens e mulheres, sensibilidade para entenderem a importância das questões ambientais deve materializar-se em acções concretas que visem, precisamente, satisfazer a curiosidade dos chamados “Homens do Amanhã”. Isto porque, associado a um mais vasto conhecimento estará, certamente, uma maior consciencialização e um maior civismo ambiental. Dito de outro modo,a adopção uma atitude de maior respeito pelo ambiente enquanto ecossistema gerador de bens essenciais (como a água, o ar e os solos) e ainda, enquanto produtor de bens com valor de mercado (como é o caso da madeira).

Apesar de o problema dos incêndios aparecer apenas em sentido figurado, na história do palhaço verde, não podemos deixar de dedicar algumas linhas a essa praga que, nos dias de hoje, constitui uma das maiores ameaças para as nossas florestas e, mais precisamente, para a fauna e flora.
Se podemos invocar, neste âmbito, o princípio da prevenção teremos, necessariamente, de adoptá-lo em sentido amplo de modo a abranger o princípio da precaução…é um facto que, a maioria dos incêndios ocorridos nos últimos anos, tiveram origem humana não criminosa. Parece um contra senso mas, a verdade é que, aquela população que tanto se indigna com as imagens impressionantes que dominam os noticiários durante o Verão, é a mesma que tem vindo a adoptar uma posição que em nada contribui, antes pelo contrário, para a redução do risco de incêndio.
Por aqui se vê que, o comportamento da sociedade civil é, de uma maneira geral, desprovido de sentido cívico e, muitas vezes, por inconsciência.

A solução passará, por isso, pelos mais novos! Eles podem aprender para depois ensinar! Podem alertar para o perigo que representa o acto de ir deitar lixo, pela calada, numa qualquer propriedade que esteja mais a jeito, deixando, deste modo, potenciais rastilhos nas florestas. Parece demasiado evidente mas, nunca é demais referir que, por acção dos raios de sol, até um insignificante fragmento de vidro, pode causar um incêndio!

É de conhecimento geral que, os dias quentes (em que a vegetação está seca e, portanto, mais facilmente inflamável) e os dias de vento (um elemento capaz de conduzir o fogo, a uma velocidade incrível, ao longo de vastas extensões) não são indicados para queimadas, fogueiras ou churrascos. É fundamental que se faça uso do bom senso nas excursões à floresta, para que se mantenha vivo aquilo que demorou tantos anos a crescer.

O ideal será então despertar, na nossa sociedade, os princípios da precaução e do bem viver em comunidade desenvolvendo assim, o respeito por aquilo que é nosso mas que, não esqueçamos, é igualmente de todos os outros!

joana tenazinha disse...

É uma bela história. No entanto nem com histórias para crianças se consegue mudar as consciências que se dizem maduras...! De que servem histórias com palhaços verdes e crianças vestidas de amarelo, azul e verde a brincar ao ecoponto, se o lema é "só acontece aos outros"?

Só com a corda ao pescoço é que nós abrimos os olhos...e ai às vezes ja não vamos a tempo de a tirar...
Por isso, crianças e consciências ditas maduras, antes que o palhaço venha pedir ajuda, vamos la nós ver se ele precisa de alguma coisa...e acreditem...ja vamos com a corda ao pescoço...