quarta-feira, 9 de maio de 2007

Ambiente & Cinema

Depois do aclamadissímo, vencedor de óscar para documentário em longa-metragem, «Verdade Inconveniente» que segue a cruzada ambientalista do " ex- futuro presidente dos E.U.A " Al gore, segue-se agora a estreia de « 11th hour» produzido, escrito e narrado por Leonardo Di Caprio.
O título do filme, 11th Hour faz referência ao último momento em que ainda será possível realizar mudanças.
O filme inclui entrevistas com mais de 50 cientistas, pensadores e líderes mundiais, incluindo o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, o cientista Stephen Hawking, o ex-director da CIA R. James Woolsey e os especialistas em design sustentável William McDonough e Bruce Mau.
«O aquecimento global não é o único problema ambiental que enfrentamos nos dias que correm, mas uma das mais importantes questões da humanidade actual», afirmou DiCaprio, em entrevista. «Temos de alertar as pessoas sobre esta problema e conseguir um futuro ambientalmente sustentável para o nosso planeta».

O documentário estrear-se-á mundialmente em Cannes, este Verão, e deverá chegar às salas portuguesas em Setembro / Outubro.

Até que ponto necessitamos de nos sentir inspirados por pessoas de mediatismo irrefutável para iniciarmos o nosso Verde Agir? Não serão estes documentários tão ou mais importantes que muitas decisões estaduais na consciencialização ambiental de cada um ?

13 comentários:

Rita Silveira disse...

Eu penso que filmes/documentários baseados no tema do ambiente (e relativamente às consequências negativas que os nossos actos lhes causam) são sempre bem vindos. Independentemente de quaisquer outras razões que poderão estar por detrás dessas motivações (e que já foram aqui discutidas em participações prévias), seja questões de marketing, promoção ou simplesmente questão de fama. Tudo o que servir para despertar as consciências e levar a actos concretos de defesa do ambiente é válido. Obviamente que, sendo seres sensíveis e conscientes do mundo em que vivemos, não precisaríamos de nos sentir inspirados por pessoas mediáticas. Aliás, uma das críticas apontadas a AL Gore é que o seu documentário é feito muito numa base de "olha para o que eu digo e não para o que eu faço". É que, segundo notícias veiculadas nos Estados Unidos, a sua casa gasta muito mais energia do que é "ambientalmente aceitável". Ou seja, contraria tudo o que diz no documentário. No entanto, para mim, muito mais importante do que o mensageiro é a mensagem!! E essa sendo inegável e clara, não poderá ter outro efeito do que a reflexão e levar-nos a adoptar um estilo de vida que interfira o mínimo possível de forma negativa no ambiente.

Miguel M. disse...

Eu concordo com a Rita, tudo o que seja para chamar a atenção para estas questões é bem-vindo. Na minha opinião, não há volta a dar-lhe. Pessoalmente não me importa muito o que motiva os autores desses filmes ou o seu estilo de vida - acho-os hipócritas, mas isso não retira a utilidade dos filmes na transmissão da mensagem.

Bernardo disse...

Com a devida vénia (acho cómico o termo...;P), não concordo a 100% com o comentário do Miguel no que ao termo "hipócrita" se refere. Não sou ingénuo ao ponto de dizer que a sua ÚNICA motivação é a mensagem que deixam, mas não me importo (até prefiro) dar-lhes o benefício da dúvida. Ainda que pequenina, sinto-me tentado a acreditar que há ali alguma verde intenção..
Acho interessante que se aproveite a efectiva fama e reconhecimento mundial que se tem para se divulgarem temas que são fundamentais (art.66CRP..eheh).
Concordo com a estratégia de serem celebridades a lançar a mensagem. Não se podendo chamar propriamente de celebridade, mas lembro que a própria Igreja Católica se pronunciou recentemente sobre o assunto: O cardeal Renato Martino, conselheiro do Papa, disse que todos os grupos religiosos devem envolver-se nas causas ambientais e sensibilizar para o sobre-aquecimento do planeta.
bernardo castro

Ana disse...

Não creio que filmes ou documentários sejam uma peça fulcral para o nascimento de uma "consciencia verde" em cada um.
Tudo passa por uma politica educacional, em que desde pequenas as crianças sejam alertadas para os perigos de uma continua poluição. Deve ser-lhes mostradas as varias formas existentes de evitar danos ambientais, ensiná-las, e essencialmente educa-las.
Creio não ser possivel "limpar" as consciências dos mais velhos, pois adquiriram habitos que muito dificilmente perdem- não foram educados a preservar o ambiente, antes pelo contrario. A aposta agora deve ser, como em tudo o resto, nas crianças. Elas sim podem mudar mentalidades e mudar o mundo.
Contudo acredito que estes documentários são benéficos, mas afinal quem os vê, ou melhor, quem a eles tem acesso?A maior parte da população rural não tem o costume de visitar as salas de cinema, muitas delas só as têm a 100 km de suas casas!Só terão acesso a estes documentarios quando estes passarem em algum dos canais nacionais, facto que so ocorrerá alguns anos depois das suas estreias no cinema!
A mudança de mentalidades é um processo sempre dificil, especialmente em Portugal, onde só com o regresso dos "retornados" houve uma abertura e mesmo assim pequena, na maioria das regiões interiores. Para tal mudança, deve-se apostar no contacto directo com as populações e numa abordagem simples e de fácil compreensão.
Não me parece que alguma vez isso se faça!Infelizmente!!!!!

Advogado disse...

Parece-me positivo, como já aqui foi referido, a ideia da produção de filmes que alertem para os problemas ecológicos emergentes e para as implicações sócio-económicas, quer dos fenómenos naturais, quer dos comportamentos humanos com incidência directa ou indirecta no meio-ambiente. Aliás, tenho boas expectativas para este filme.
Porém, não me posso ficar pelos consensos e conformismos. Há que apontar os aspectos negativos que caracterizam em muito certos filmes – e refiro-me principalmente aos norte-americanos – sem esquecer que frequentemente não é alcançado o objectivo essencial de informar e sensibilizar o cidadão comum para as questões ambientais.
Estou a lembrar-me, por exemplo, de filmes como “O Dia Depois de Amanhã” em que é notória uma sobrevalorização da ideia de um suposto fim do mundo, causado por uma tragédia climática de proporções dantescas. Trata-se da combinação de diversos eventos climáticos severos, cujas causas estão ligadas ao aquecimento global, sendo a intenção submeter o cidadão médio à reflexão sobre desastres faraónicos e que dizimam milhares de cidadãos nos EUA.
E como este, há outros! Estas “americanices” fantasiosas, cheias de efeitos especiais, não são mais do que um bom programa para passar a tarde ou a noite, que acaba por não cumprir o desiderato pretendido inicialmente de alertar as pessoas para a necessidade de um futuro ambientalmente sustentável para o nosso planeta. A consciencialização verde só será conseguida quando os temas ambientais forem tratados com seriedade e sensatez, sem atender a interesses de bilheteira. O sensacionalismo ecológico irresponsável é perfeitamente dispensável.
Se me permitem e sem querer parecer anti-americanista, só me vem à memória a imagem irónica de George Bush a pedir ajuda a um Iraque que destruiu, pois o país que governa está afundado em tsunamis, coberto de gelo e neve, ao mesmo tempo que tudo voa devido às dezenas de ciclones e furacões.

Amarela disse...

Infelizmente, descobri há pouco que a residência habitual da família Gore tem consumos exorbitantes de electricidade, sem qualquer energia alternativa (estudo realizado por uma entidade independente que podem ver http://www.tennesseepolicy.org/main/article.php?article_id=367).
Contudo, a missão destas pessoas é a de dar uma cara à causa, porque o impacto de uma ideia é muito maior quando associado a uma personalidade. Quanto ao caso concreto, acho que a actividade de Al Gore tem sido justamente reconhecida porque tem de facto alertado muitas pessoas. Preferia que a sua própria conduta fosse melhor, mas não me parece que, depois de receber a informação transmitida, esse facto vá alterar qualquer preocupação ecológica. Concluindo, como nós somos (praticamente) educados pela televisão e cinema (que surtem mais efeito que a "política educacional" convencional - o "Verdocas" será mais eficaz que a nossa Educação Cívica), concordo com a opinição maioritariamente expressa de estas iniciativas são importantes e benéficas.

Unknown disse...

O aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que se vem verificando há 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana? Esta questão continua em aberto e é amplamente discutida na comunidade científica, sendo que uma larga maioria acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito de estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida provoca um importante aumento do aquecimento global causando o chamado efeito de estufa, que mais não é do que a absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior. Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).
O Protocolo de Quioto é um importante instrumento nesta matéria, visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo, bem como a Austrália. A China, a Índia e o Brasil, três dos outros principais poluidores mundiais, não estão obrigados a cumprir as quotas de Quioto pelo seu estatuto de países em desenvolvimento.
Esta questão tem suscitado uma imensa preocupação na comunidade internacional, como atesta a proliferação crescente de sites, artigos de opinião, relatórios científicos, encontros político-ambientalistas etc. Não alheio a este facto, e com um “quantum” assinalável, está a mediatização recente do problema (o filme/documentário de Al Gore e as posteriores conferências sobre o mesmo; O relatório anual da WWI-Worldwatch Institute, “Estado do Mundo 2005”, com prefácio de Mikhail Gorbachev, presidente da Green Cross International; E agora «11th hour»). Esta mediatização do problema é de louvar! Igualmente louvável, e por isso não pode deixar de se assinalar, é a iniciativa destas figuras públicas na medida em que contribuem grandiosamente para a consciencialização do “homem médio”.
Do ponto de vista lúdico e pedagógico trata-se de uma vitória, é um facto! Não obstante...dados concretos: nos Estados Unidos, as emissões de carbono dos veículos em 1997 (291 milhões de toneladas) excederam as emissões totais de praticamente todos os países; as emissões de carbono entre 1996 e 2000 aumentaram 80% na Coréia do Sul e 57% na Índia; Os Estados Unidos são responsáveis por quase um quarto das emissões globais de dióxido de carbono e desde 1990 – o ano-base do Protocolo de Quioto – as emissões cresceram mais 13%; Nova York produz diariamente 11 mil toneladas de lixo! Recicla apenas 18 % dos seus resíduos municipais...

Muitos outros dados haveria para nos ajudar a constatar que o Mundo, ou parte dele, no que concerne à questão ambiental, apenas vive em face da hipocrisia, do “parecer bem”, mas que muito pouco faz para resolver ou atenuar de forma concreta os malefícios ambientais, malefícios esses provocados em larga escala pelo poderio do lobby económico que não olha para este pequeno brilhante pedaço de terra, como uma dádiva, como algo que é imperioso conservar....! Claramente só os poderosos deste mundo podem evitar que este vilipêndio ambiental continue... talvez só conferências e cinema não cheguem para uma tarefa que se apresenta ciclópica! Urge alterar o nosso “modus vivendi”!

eduardo alves disse...

“Por isso me parece melhor que se busque a fama com os recursos do espírito do que com os da força, e, visto ser breve a vida que fruímos, que deixemos de nós a memória mais longa que se possa. De facto, a glória dos bens e da riqueza é fugitiva e frágil, a virtude se tem como eterna e límpida.”
Salústio, Conjuração de Catilina

Devo confessar que sou algo céptico em relação a este tipo documentários de matriz mais política que ambiental. Espero que o documentário referido no artigo não seja apenas uma manobra para conferir alguma respeitabilidade aos intervenientes. O documentário do ex. Vice-presidente dos E.U.A teve o mérito de consciencializar o público dos E.U.A para o fenómeno do aquecimento global, que até então tinha sido reputado, pela maioria dos habitantes dos E.U.A, como um exagero de alguns “tree hugers”, a actual administração contribuía também para esse estado de coisas ao recusar a ratificação do protocolo de Quioto relativizando a verdadeira dimensão do problema; porém não podemos ser ingénuos o documentário servia também como plataforma de projecção política numa época, antes da vitória nas eleições para o congresso e senado, em que os democratas se encontravam à deriva, órfãos de uma liderança carismática.
Para um cidadão activo que se interesse pela vida em comunidade este tipo de documentário pouco, ou nada, vem contribuir pois apenas vêm sumariar informação que já se encontrava disponível, e em muitos casos já tinha sido objecto de ampla divulgação. Porém este cidadão é uma espécie rara, é possível que como o lince da Malcata já só exista em Espanha; a maioria das pessoas vive alienada do mundo em que habita, tanto mais que os media tendem a banalizar as questões ambientais, como outras. Estes documentários são úteis nessa vertente da evangelização ambiental do homem comum, o que quer que isso seja; através deste suporte transmite-se uma mensagem simples e apelativa com a vantagem de se aproveitar a empatia com indivíduos do domínio público que sempre atraem sectores de público que de outra forma não se iriam interessar pelas questões ambientais. O ambiente parece finalmente estar a tornar-se popular, ou será uma mera moda. Já era tempo que tal acontecesse, o tempo e o lugar para o eco fundamentalismo radical já passou, agora é tempo que toda a sociedade contribua; se o faz por uma mera moda social não é muito relevante desde que o resultado se produza. Não podemos entrar numa lógica Kantiana da divinização do cumprimento do dever, temos a vantagem de termos saído de Königsberg . Se as pessoas contribuem para a defesa do ambiente, não por que sintam que é um dever mas por uma questão de conveniência social, ou por mero capricho, não é censurável.
As medidas de consciencialização ambiental que o Estado tem desenvolvido, para além de esparsas, têm enfermado de uma má opção estratégica, têm sido destacadas as vertentes sancionatórias que as violações acarretam quando se devia apostar primariamente numa visão positiva, através da sensibilização da conservação de um ambiente de vida sadio e da conservação do património natural para os que vierem a seguir a nós.

Bruno Matias disse...

Eu concordo com os meus colegas quando afirmam que estes documentários são bem vindos pois penso que o mundo do cinema chama a atenção de uma grande quantidade de pessoas e, deste modo, desperta a consciência para o pensamento verde.É fulcral que as pessoas adoptem medidas ambientais de modo a criar ou manter condições propícias à saúde e bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento social e cultural das comunidades, deste modo aumentando a qualidade de vida das populações.Eu concordo com o comentário da Rita Silveira quando diz que "muito mais importante do que o mensageiro è a mensagem".A maioria dos filmes ou documentários deste género não têm uma motivação exclusivamente ambiental,servem-se sim de motivações políticas ou de questões de fama e promoção pessoal.Apesar disso, estes documentários trazem uma mensagem ambiental muito importante, especialmente para as pessoas que não têm minimamente uma consciência verde.A verdade é que estes documentários têm maior impacto e eficácia ambiental do que as medidas implementadas por actos estatais visto que o cinema é um meio de massas e é mais mediático!Tal como Eduardo Alves, eu também sou algo céptico em relação a este tipo de documentários de cariz mais política do que ambiental pois os seus autores aproveitam-se das questões ambientais para conseguirem mais fama e respeitabilidade. Mas em geral, penso que estes documentários são um meio muito bom para alertar para as consequências da não adopção de políticas ambientais correctas.

Anónimo disse...

O facto de ser “encabeçado” por um ex-Vice-Presidente dos EUA, não só o país mais poderoso do muito, como o mais poluidor, é um exemplo de como os governantes têm um papel social determinante, não só quando estão no activo, mas também, ou mais até, quando cessam as suas funções. Contudo, importa frisar que quando era governante, Al Gore podia e devia ter feito mais pelo ambiente: se é verdade que a poluição não se reduz drasticamente do dia para a noite, também é verdade que quando cessou as suas funções a situação poluidora americana não era aquela que deveria ser.

Seja como for, é sempre um facto positivo pois ajuda a uma consciencialização ambiental. Por vezes, mais do que leis ou discursos políticos, são os constantes actos do dia-a-dia, de impulso próprio, sem qualquer tipo de coacção, que mais efeitos têm.

O ambiente não é só um problema de direitos: é também um problema civilizacional, cultural e de educação social.

Unknown disse...

Na minha opinião, todas as formas de consciencialização para a defesa do ambiente são bem-vindas, nomeadamente o cinema.
Neste caso particular, tal como no da música (com o exemplo paradigmático do Hip Hop), ou o teatro, a arte deve ser colocada ao serviço da comunidade, com fins não apenas lúdicos, mas também educativos/formativos, o que é muito positivo. Problemas como o aquecimento global, a desflorestação ou a poluição marítima por hidrocarbonetos (tendo como exemplo recente o "prestige") são alguns dos temas preocupantes da actualidade, a que cada vez mais vem a ser dada atenção, nomeadamente através de filmes, documentários ou mesmo programas televisivos. O facto de por estas "causas" darem a cara pessoas famosas ou de estatuto irrefutável é interessante, uma vez que à partida "meio caminho" da tarefa de alertar os cidadãos está feito, ou seja, servem, pelo menos, para chamar a atenção do grande público, sendo uma boa oportunidade de fazer passar a mensagem.
Efectivamente, estas acções têm normalmente mais impacto do que as decisões estaduais, não só porque há uma indiferença cada vez maior em relação à política, como também por vezes os "veículos" utilizados não são os melhores. Exemplos da maior atenção que o tema "ambiente" tem vindo a despertar no mundo do cinema são o filme "The Day After Tomorrow" ( O Dia Depois de Amanhã") ou o aclamado documentário de Al Gore, "An Inconvenient Truth" ("Uma Verdade Inconveniente"), no qual o ex-vice-presidente dos E.U.A. alerta para muitos problemas de cariz ambiental que se fazem sentir a uma escala mundial.
Este tipo de iniciativas são de louvar e fazem todo o sentido nesta era da "Aldeia Global", onde uma acção aparentemente isolada pode ter repercurssões por todo o resto do mundo. Por isso, concordo que o cinema é uma das vias mais profícuas para alertar para o nosso "verde agir".

Ester Evangelista

Sílvia Borges Alves disse...

Na minha opinião tanto a televisão como o cinema são veículos de extrema importância para consciencializar a comunidade internacional para a temática ambiental.
Os documentários, filmes e reportagens jornalísticas cumprem a função de alertar para as catástrofes e fragilidades ambientais. Chamam a atenção da opinião pública que por sua vez pressiona os Estados a intervirem activa e eficazmente em matéria ambiental.
A opinião pública é uma arma bastante poderosa nos tempos que hoje correm!
O cinema pode não ser a peça fucral para criar uma à escala mundial consciência verde, mas sem dúvida que é um contributo de inegável valor.

angela disse...

Penso que, actualmente, os media constituem meios de comunicação extremamente poderosos pois é através deles que nos chegam informações tanto a nivel nacional, como a nivel mundial.

O ambiente, é um problema que necessita da conscialização de todas as pessoas, principalmente dos mais jovem, pois são eles que iram enfrentar as consequencias dos erros cometidos até hoje.

Deste modo, a forma mais eficaz de despontar um entendimento e uma preocupação nessa classe mais jovem, é, efectivamente, através dos media.

Um meio que tem vindo a ser utilizado para esse mesmo fim, é o cinema. Este é visitado por diversos jovens hoje em dia e muitos deles, quando vislumbram algo relativo ao ambiente, começam a perceber a dimensão da sua gravidade. Um exemplo disso meso foi o tao badalado documentario "Verdade Inconveniente" que mostra como o ambiente se encontra nos tempos de hoje e foi um filme visto por milhares de pessoas que agora estão mais preocupadas em proteger o ambiente.

Assim, penso que o cinema como todos os meios de comunicação constituem importantes fontes de informação.